29 de outubro de 2020

Tumores oculares

Imagem de mulher branca, com cabelo castanho claro de tamanho médio, com os dedos polegar e indicador da mão direita posicionados sobre as pálpebras. Ela veste uma blusa rosa e se encontra com uma expressão de preocupação.

Entre todas as doenças, sem sombra de dúvidas, o tumor maligno é uma das mais temidas. E quando pensamos nisso, logo associamos aos tumores com maior incidência que, conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, são os de próstata e mama. No entanto, é necessário se ter a consciência de que eles acometem outras áreas, como os olhos, e por isso precisamos também manter os cuidados. Confira nosso artigo sobre tumores oculares!

O que são tumores oculares e o que os causa?

Os tumores oculares são, em suma, lesões que aparecem, na maioria das vezes, em forma de nódulos. Eles se originam quando ocorre a proliferação anormal de células nesse tecido. Esses tumores podem ser benignos, não apresentando riscos de metástase, ou malignos – o tão temido câncer. Conforme o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), essa doença pode ter origens genéticas ou hereditárias. As genéticas ocorrem por mutações em determinados genes, os quais tem o papel de controlar o aparecimento de tumores, enquanto os hereditários são herdados dos pais.

Quais os tumores oculares malignos mais comuns?

No Brasil, três tipos de tumores oculares são os mais comuns. Entre eles estão o Retinoblastoma, o Melanoma de Coroide e o Linfoma Intraocular. Entenda mais sobre cada um deles:

Retinoblastoma:

De acordo com o INCA, este tipo de tumor maligno é mais comum em crianças de até 5 anos. Ele se origina nas células da retina e tem como principal causa os fatores genéticos (modificação no cromossomo 13), que pode ou não ser transmitido por um dos pais, quando apresenta essa condição. Sinais desse tumor podem ser notados em fotos com flash, uma vez que, quando existe esse problema, o olho fica esbranquiçado.

O tratamento depende da origem do problema (se é hereditário ou não) e em que estágio se encontra o tumor. Normalmente, pode ser feito através do uso de laser, crioterapia, placa de radioterapia e por meio da cirurgia, podendo haver a necessidade de associação com quimioterapia. Infelizmente, em alguns casos, existe a necessidade de fazer a retirada do olho. No entanto, quanto mais cedo esse tumor for identificado, menor a chance dessa exigência.

Melanoma de coroide

Diferente do Retinoblastoma, o melanoma de coroide é mais comum entre os adultos. Normalmente, existe uma maior incidência dessa doença entre pessoas mais velhas e de pele mais branca, embora possa ocorrer em pessoas de qualquer idade. Um dos principais sinais da doença, que podem ser percebidos pelo paciente, é a ocorrência da alteração da visão, como o embaçamento. No entanto, quando o tumor está localizado em zonas periféricas, é normal que se descubra sua existência apenas em consultas e exames de rotina.

A definição de tratamento para este tumor dependerá de algumas questões, como o tamanho dele. De forma geral, existem três formas possíveis de tratamento, sendo elas a retirada do olho (enucleação), aplicação de radiação (braquiterapia) ou através de uma técnica de remoção do tumor de dentro do olho através de microcirurgia (endo-resseção). Assim, de acordo com as especificidades do caso, o médico oftalmologista responsável planejará a forma mais eficaz de tratamento.

Linfoma intraocular:

Este tipo de câncer é causado pela proliferação das células de defesa que são parte do sistema imunológico (linfócitos). Normalmente eles afetam as pálpebras, o tecido conjuntivo, a órbita ou a região interna dos olhos. Entre os principais sintomas estão a proptose, condição na qual os pacientes percebem que um olho está mais inchado do que o outro, e manchas rosas na superfície do olho. Além disso, o paciente pode sentir uma massa ou bolinha na pálpebra e, em casos muto raros, sentir dor e visão dupla.

Normalmente, o tratamento é feito através da radioterapia local, a qual costuma tratar a doença de forma eficiente, gerando efeitos colaterais ínfimos. Em outros casos, quando a doença se dá de forma mais agressiva, o tratamento com radioterapia pode ser associado com a quimioterapia.

Dessa forma, a indicação geral é que se mantenha o cuidado com os olhos através de consultas rotineiras. Aqui na Clínica Dra. Melissa Krindges estamos preparados para te auxiliar nesses momentos. Marque já sua consulta!

Na Clínica Dra. Melissa Krindges são realizados exames oftalmológicos, prescrição de óculos, adaptação de lentes de contato e de prótese ocular, atendimento de urgência oftalmológica, avaliação para procedimentos cirúrgicos e procedimentos estéticos.

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