De acordo com uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano de 2020 o mundo chegou aos 80 milhões de pacientes com glaucoma. E a previsão é de que em 2040, o planeta terá mais de 111 milhões de pessoas com a doença. Se você também ficou em alerta com essa projeção, confira nosso artigo pra saber tudo sobre a doença e prevenir-se!
O glaucoma é uma doença ocular que se desenvolve por conta do aumento da pressão da parte interna do olho. Esta mudança acaba lesando severamente o nervo óptico e as fibras nervosas, e caso não seja diagnosticado e tratado, pode levar à cegueira irreversível. Inclusive, a doença é classificada como a maior causadora de cegueira irreversível no mundo.
O glaucoma é uma doença assintomática, que progride de forma silenciosa. Estimativas apontam que cerca de metade dos portadores só identificam o problema quando ele se encontra em um nível avançado. Com o desenvolvimento da enfermidade, o campo visual do paciente vai sofrendo estreitamento, até se tornar tubular.
Para detectar o glaucoma, o médico pode realizar diversos exames específicos e minuciosos. Primeiramente, é realizada a anamnese do paciente, a fim de compreender seu histórico de saúde e detectar possíveis sintomas através de queixas e relatos. Em seguida, a pessoa é submetida a um exame específico (aqui na Clínica Drª Melissa Krindges, realizamos a tonometria ocular).
Esse exame é realizado através de um aparelho que faz a medição da pressão intraocular (PIO), o Tonômetro. Com ele, o médico consegue saber se a pessoa possui aumento da pressão intraocular. Em caso de uma confirmação, o oftalmologista fará a investigação e indicará o tratamento mais adequado, respeitando as necessidades de cada paciente.
O glaucoma apresenta sintomas detectáveis com o passar do tempo e a evolução do quadro. Dentre os mais recorrentes estão dor intensa nos olhos, vermelhidão, dificuldade em enxergar no escuro, visão turva, náuseas e diminuição da visão periférica.
Por conta disso, quando estes sinais são percebidos, o paciente deve logo procurar um médico oftalmologista.
Atualmente, a Oftalmologia divide o glaucoma em cinco diferentes tipos:
Esta forma do glaucoma é responsável por cerca de 90% dos casos. Por ser um tipo assintomático da doença, a maioria das pessoas só repara alguma mudança na visão quando está em um estágio avançado. A deterioração começa, geralmente, nos extremos do campo visual e, conforme o quadro evolui, toda visão é acometida.
Diferentemente das outras formas da doença, quando este tipo de glaucoma se desenvolve, não altera a pressão intraocular. A razão pela qual ele surge ainda é desconhecida, porém sabe-se que pessoas com histórico da doença na família, descendentes de orientais e indivíduos com problemas cardiovasculares têm maior tendência a desenvolvê-la.
Seu surgimento está relacionado ao ângulo entre a íris e a córnea, que nesses casos é mais estreito do que o normal. Essa redução do calibre dificulta a drenagem do líquido intraocular, o que, por sua vez, causa o súbito aumento na pressão do olho.
Dentro desse espectro, se encontra também a forma aguda do glaucoma de ângulo fechado. Nestes casos, a pressão ocular aumenta de forma extremamente rápida, causando sintomas com grande intensidade. Entre eles estão dores de cabeça, náuseas, halos em torno de luzes (círculos que se formam ao redor do objeto que emana a luz) e visão turva.
Essa forma da doença ocorre em bebês e crianças pequenas, e o diagnóstico costuma ocorrer ainda no primeiro ano de vida. Sua causa geralmente é hereditária ou devido à má formação congênita do sistema de drenagem dos olhos. A pressão intraocular nesses pacientes é maior do que a normal, causando danos ao nervo óptico da criança. Essa condição é rara e seus sintomas incluem olhos aumentados, sensibilidade à luz e lacrimejamento excessivo.
O glaucoma secundário é aquele causado por outras doenças que acarretam o aumento da pressão nos olhos, resultando na danificação do nervo óptico. Pode ocorrer devido a traumas oculares, tumores, inflamações, diabetes e cataratas avançadas ou, ainda, devido à utilização de medicamentos oculares sistêmicos, especialmente os corticoides.
O glaucoma é uma doença que não possui cura, apenas tratamento. Quando o diagnóstico é feito de forma precoce, o médico oftalmologista pode trabalhar de forma a amenizar os sintomas de maneira altamente eficaz.
O tratamento varia de acordo com o tipo de glaucoma detectado, a gravidade e resposta do organismo do paciente. Os medicamentos mais utilizados são os colírios com hipotensores oculares, que diminuem a pressão existente no olho.
A melhor forma de tratar e cuidar seus olhos é sempre a realização de consultas e checkups regulares com um oftalmologista de sua confiança.
Na Clínica Dra. Melissa Krindges são realizados exames oftalmológicos, prescrição de óculos, adaptação de lentes de contato e de prótese ocular, atendimento de urgência oftalmológica, avaliação para procedimentos cirúrgicos e procedimentos estéticos.
A Clínica Dra. Melissa Krindges é especializada em oculoplástica, adaptação para lentes de contato, adaptação de prótese ocular, exames oftalmológicos e prescrição de óculos.
Na Clínica Dra. Melissa Krindges são realizados exames oftalmológicos, prescrição de óculos, adaptação de lentes de contato e de prótese ocular, atendimento de urgência oftalmológica, avaliação para procedimentos cirúrgicos e procedimentos estéticos.
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