05 de janeiro de 2021

Síndrome da Pálpebra Frouxa

Na foto do artigo, pode-se ver uma mão feminina realizando o exame de avaliação da frouxidão palpebral. O dedo polegar e o indicador de uma mulher branca fazem um movimento de pinça para puxar a parte inferior da pálpebra do paciente. O indivíduo, por sua vez, é um homem branco, de meia idade, que está com seu olho em foco, pois está sendo avaliado para constatação da condição médica.

A Síndrome da Pálpebra Frouxa é uma condição na qual as pálpebras perdem a elasticidade, tornando-se flácidas e maleáveis. Na maioria dos casos, os pacientes que são acometidos por essa síndrome são obesos ou possuem outros problemas de saúde. Para saber mais sobre a pálpebra frouxa, confira o artigo que preparamos!

O que éSíndrome da Pálpebra Frouxa?

Síndrome da Pálpebra Frouxa (floppy eyelid syndrome) é um quadro clínico em que o paciente apresenta alteração nos tecidos de sustentação da pálpebra. Ela caracteriza-se por frouxidão e uma probabilidade de distensão aumentada da área. A placa tarsal (região tecidual que dá à pálpebra sua estrutura) apresenta uma perda de sua elasticidade habitual, tornando-se flácida, maleável e capaz de dobrar-se sobre si mesma quando flexionada. Tanto as pálpebras inferiores quanto as superiores podem apresentar graus variáveis de frouxidão.

As causas da Síndrome da Pálpebra Frouxa ainda não são claras, mas os pacientes que apresentam este quadro clínico, em grande maioria, apresentam outros problemas em associação.

Em um estudo de 2007, divulgado na Revista de Cirurgia Plástica Brasileira, os pesquisadores averiguaram que todos os casos estudados eram de pessoas obesas, e 30% deles apresentavam Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Além destas, a Síndrome da Pálpebra Frouxa é comumente ligada à apneia do sono e desenvolvimento de quadros de conjuntivite papilar crônica. Mas vale a ressalva que a pálpebra frouxa pode surgir em pessoas não-obesas e sem qualquer desordem do sono.

Como a Síndrome da Pálpebra Frouxa surge?

A Medicina ainda não consegue determinar com clareza as causas deste quadro clínico. Porém, hábitos recorrentes são identificados em pessoas que desenvolveram a pálpebra frouxa.

Destaca-se que as lesões causadas durante o sono são grandes responsáveis pelo surgimento da Síndrome. Nestes casos, a pessoa costuma esfregar-se contra o travesseiro, tensionando a conjuntiva palpebral que, com o tempo, acaba perdendo elastina e fibras de colágeno.

Diagnóstico e tratamento

Para diagnóstico da Síndrome da Pálpebra Frouxa, deve-se procurar um oftalmologista que examinará a região para determinar o nível da frouxidão e qual o melhor tratamento.

Um dos pontos que o médico avaliará será a distância entre o globo ocular e a região central da margem palpebral, em repouso e quando puxada. Se estes testes indicarem uma medida superior ao normal, existe a indicação de frouxidão palpebral.

O paciente também pode averiguar alguns sintomas como vermelhidão nos olhos, quadros de conjuntivite papilar crônica, sensação de corpo estranho, dores em virtude das pálpebras que se viram dentro de si durante o sono, além de produção de secreções.

Muitas vezes, o indivíduo queixa-se de conjuntivite e não são feitos exames em relação à frouxidão das pálpebras, e assim, apenas um dos sintomas é tratado, e não o problema em si. Contudo, a partir do momento em que o caso é avaliado em sua totalidade, e a Síndrome da Pálpebra Frouxa é confirmada pelo oftalmologista, ele poderá optar por diferentes tratamentos, cirúrgicos ou não.

Um deles pode ser a Blefaroplastia, associada ao reposicionamento de pálpebras. Neste procedimento, o paciente estará sob anestesia local ou geral, dependo de cada caso. Em seguida, o médico fará a remoção do excesso de pele e da gordura (em casos em que haja a presença de bolsas), melhorando o campo de visão e reduzindo a flacidez que acomete a região.

Para alguns quadros, não há necessidade de uma intervenção cirúrgica. Nestes, o tratamento é mais conservador e consiste em colocar um escudo protetor, durante a noite, sobre o lado acometido. A intenção é de que a pálpebra não mais seja dobrada para dentro de si, interrompendo a irritação nos olhos e, por consequência, reduzindo as secreções.

Para determinar qual o método de tratamento mais se encaixa para cada caso, uma consulta com um médico deve ser realizada. Ele irá avaliar todas as questões variáveis em relação ao quadro clínico.

A Dra. Melissa Krindges é oftalmologista com Especialização em Oculoplástica, com ampla experiência em cirurgias das pálpebras. Agende uma avaliação e garanta o melhor cuidado para os seus olhos e a sua autoestima.

Na Clínica Dra. Melissa Krindges são realizados exames oftalmológicos, prescrição de óculos, adaptação de lentes de contato e de prótese ocular, atendimento de urgência oftalmológica, avaliação para procedimentos cirúrgicos e procedimentos estéticos.

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